quinta-feira, 23 de abril de 2009

Pra você!

É! é bom quando fazem a gente de besta, ruim é o chute perfeito. Entende?
Bom é sentir o sabor gelado á noite, do chopp ou das mãos no corpo que as reconhece.
Ruim é não ter acreditado, é não ter vivido, mesmo sabendo que não teria futuro.

" É bom a cidade estranha onde nunca esteve e sabe que nunca mais vai voltar, e nesse lugar você tem uma obrigação sem graça que cumpre com estilo e precisão traçando um dia perfeito."

É ruim passar pelas pedras e não percebe-las, não sentir embaixo do sapato, do all star furado!
É bom ter em quem pensar, assim o poeta não desaparece. Ruim é não saber que existiu, aquela risada verdadeira de uma estória mentirosa que ele me contou aquele dia.
Eu não sei bem ao certo o que é ruim, não sei nem se quiabo é ruim, nunca experimentei!
Mas já experimentei sabores amargos, de alguns amigos, de quando me perco no coração de algum menino. Mas dou uma bela mordida em algum chocolate.
Bom é imaginar, sinto em minha pele as minhas fantasias; depois elas vão embora e logo começa a chover! o raio que na verdade ilumina meus olhos, me faz sentir uma visgada de medo, ruim é ter medo de ter medo.
Você sabe que tem 24 horas para dar o melhor de si, ás vezes faço isso deitada no sofá esperando que aquela apresentadora faça isso por mim!
Pode ser bom e ruim, quer saber de uma coisa? benditas as coisas que eu não sei!
Trocar chuva por chopp, conversar com minha cachorra e apertar o mudo da tv, isso é bom, isso é ter o que fazer. N'um chute perfeito me encaixo no tempo. Anuncio de pôr do sol, resulta em nostalgia, lembraça da dança, e como Lispector dizia: a direção é mais importante que a velocidade. E pode ser bom chorar por nada, limpa os olhos, limpa alma, limpa a mágoa.
Tudo é bom e ruim, depende do gosto, depende do tempo, da intencidade, a idade. Não necessariamente nessa ordem!

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