sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sei o que não quero.

Não quero mais essa cerveja quente, esse desejo no olhar ...essa distância.
Você está vivo. Esse é o seu espetáculo. Só quem se mostra se encontra. Por mais que se perca no caminho. Cazuza.

domingo, 12 de setembro de 2010

Não há de ser nada. ( Brilha onde estiver.)

Momentos que parecem durar para sempre, mas acabam quando a luz se põe. A tristeza amanhece comigo às vezes, nesses dias que o sol se esconde de mim. São só momentos, sei que a madrugada acaba.
O sol ás vezes mergulha, sabia? ilumina o fundo do mar, enquanto seus sonhos estão acordando.
O meus sonhos? Estão em coma. Um dia quem sabe, dê um mergulho e no fundo da minha consciência, encontre a luz, a minha luz.
 Se souber nadar - faça-me o favor.
 Já não tenho mais esperança, minha fé posso colocar n'àgua e dissolver com meu café, gosto do amargo. Não quero mais esperar, não quero mais a dúvida, sei que o sol vai voltar e com hora marcada. O café esquenta e sol mantém acordada. Até nos dias que não abro a janela..sei que ele está lá. É a minha única certeza.
Porém, esses dias parecem mais noites, ando fria e silenciosa...esperando sair desse mergulho.
Preciso de certezas, de um pouco mais de nós.
Enquanto isso: Brilha onde estiver.
Brasília, 14/12/2009 ( Foto)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Às vezes você parece um congelador.

Ás vezes você parece um congelador. Mas quando quer... me faz derreter.
Adoro essa oscilação, assim as temperaturas vão ao extremo.
 Oscilação:
s.f. Movimento de um corpo que passa e torna a passar alternativamente pelas mesmas posições.
Movimento de vaivém. Fig. Estado de incerteza.
Vontade (s)

domingo, 8 de agosto de 2010

Fica de lembrança.

Teoricamente o conhecia. Mas pessoalmente foi muito melhor. Ao som de uma música mais ou menos e servidos de uma boa cerveja. 
Me impressionou na dancinha ensaiada em "outros carnavais." Confesso, não sei dançar pros outros. A vergonha me fazia perder o ritmo, mas pouco importava.-  Como ele consegue se manter tão sério e com o olhar fixo em uma menina toda desajeitada se deixando levar n'um monento tão diferente da sua realidade?!                                  Começam as interrogações.
 O que começou quase sem querer, hoje, depois de quatro meses de cervejas, conversas e despedidas me pergunto se já não é hora de estar aqui, de alguma forma. (?)
Sempre quis dizer que gostaria de passar mais tempo, que esse abraço durasse mais.
É tudo tão incerto, esses encontros esporádicos me deixam confusa. É uma mistura de vergonha, medo e saudade, que resultam em: Não sei o que fazer!
Ah! como tenho pavor da palavra saudade. E é só ela que fica, por enquanto.

Sim! essa é a boa cerveja.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Carolina.

Acho que Marcelo Camelo resumiu bem o que gostaria de te dizer.

Vai ver é só você ...
Ai ai, vai ver é só
você querer
distante, imaginar
caberia, a quem dizer:
eu vivo tão sozinho de...
saudade!

sábado, 24 de julho de 2010

Uns cantam, outros dançam.

Enquanto alguém cantava uma música calma no rádio da sala com espelho e barra de alongamento, eu dancei. Tanto que beijei o chão, rompi o ligamento cruzado anterior. " O ligamento cruzado anterior tem em media um comprimento de 38mm e uma espessura de 11mm, que varia em sua extensão, sendo maior na porção mais distal. Tem como principal função evitar a anteriorização da tíbia, mas participa também como estabilizador das rotações do joelho."
 Segundo DÂNGELO & FATTINI (2000), a articulação do joelho, é considerada uma das maiores e mais complexas estruturas da anatomia humana.

  Conforme CAMANHO (1996), O ligamento cruzado anterior é a principal estrutura que estabiliza o joelho sendo a mais forte, ele impede a anteriorização da tíbia em relação ao fêmur, sendo que a grande maioria das estabilidades ocorre por lesões nas fibras deste ligamento.
Segundo FATARELLI (2003) no que diz respeito aos sinais e sintomas da lesão do ligamento cruzado anterior demonstra que na maioria das vezes eles são característicos como dor até 24hs, edema de imediato ou até uma hora após a lesão inicial, estalido no momento da lesão, limitação da ADM e dificuldade para realizar outros tipos de atividades. Porém com a melhora do quadro o paciente pode voltar as atividades da vida diária, podendo apresentar recidivas, habitualmente apresentadas em lesões ligamentares crônicas. Normalmente as lesões crônicas são descritas por falseios articulares, tendo como principal problema o comprometimento de outras estruturas não atingidas pela lesão inicial. Com o passar do tempo o individuo, pode apresentar um agravamento do quadro e relatar dificuldades em suas AVDs.

Naquele momento entendi as caretas que os jogadores de futebol fazem quando caem, todo aquele "teatro", é um drama. A dor era tanta que mal respirava, até que depois de um minuto de gemidos e pensamentos ruins, consegui respirar e em um segundo disse: gelo! como se estivesse sufocada, talvez estivesse mesmo, pois mesmo com tanta dor conseguia pensar que tudo tinha desmoronado. Literalmente.
Joelho inchado, fui ao médico e ele disse: Vamos tirar água do seu joelho, se sair sangue a lesão é no ligamento. Aquela agulha enorme não me assustou tanto quanto a falta de educação do auxiliar. 
- Minha querida, disse o médico, o normal é sair 5 ML de sangue e do seu já tirei 40! Vamos enfaixar.
Agora é esperar a cirurgia e a recuperação de seis mêses, ótimo pra quem ganha a vida dançando.
Sinto que as pessoas não dão muita importancia pra isso, se fosse uma fratura exposta....
O choro veio, depois continuo. Nem o álcool me anima mais. A realidade bateu de frente dessa vez, deixo meu copo vazio por enquanto, porque tô cheia de tristeza.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Essa noite pode terminar bem.

É bom quando cai a noite me fazendo companhia, traz consigo a saudade.
Mas aquela saudade boa já passou - é quando você se lembra e ainda consegue sorrir.
Toda palavra dita de tão longe e toda volta parece o mais certo.
 Sobra tanto espaço nesse abraço.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Nunca mais pra sempre.

 À partir de hoje não vou me apaixonar, aliás, vou sim.
 Mas vai ser pela dança.
Tudo de melhor, todo esforço...
E se for pra machucar - um gelo resolve.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

" O pão é realidade, o álcool imaginação."

Depois do álcool vêm a realidade.

Ó tristeza que é essa tal. A imaginação é tão mais empolgante, a coragem, a risada alta e as vontades. Confesso: não passo mais os dias sem imaginar.
Viva o álcool!
 O efeito passa e a consciência já chega pedindo lincença, Ela me diz que será breve. Só o tempo de tomar um café e ler o jornal. Que por sinal, já não traz notícias boas, os únicos adjetivos se referem ao corpo da última capa da PlayBoy.O resto é o resto, natureza revoltada, politicos nos revoltando... Mais um gole de café amargo pra curar a ressaca.
Sinto falta dos adjetivos nas mensagens que ouço.
Por isso meu copo sempre está meio vazio, ao som dos carros no meio da tarde. que ouço nos intervalos de uma música pr'a outra.
Viva o fone de ouvido!
À noite chega acompanhada de algumas pessoas conversando, reclamando, questionando... orações mal formuladas.
E no meio de tantas palavras, vozes, e movimentos permaneço parada, enquanto desenho um ponto de interrogação em cada olhar. Em todo o bar.
O caminho vem até mim,  deixo a cama me abraçar e esqueço que tenho que viver. Dentro da minha apatia ainda cabe espaço pro interesse mecânico, mais um dia.
Um café, por favor!
- Com lincença, posso ficar?
Ela diz, consciência.

domingo, 7 de março de 2010

Uma volta pela cidade.

Voltar seria uma boa ideia. Não tinha pensando em como o passado poderia provocar tal sentimento, uma rua me fez lembrar de dois anos de história. Que saudade absurda da minha vida.
Da minha vida com você!
O clima está o mesmo, as árvores, as ruas, as pessoas.. Mas muita coisa mudou.
Agora entendi porque não queria sair, não queria ver as pessoas, apenas não queria mais sentir saudade; essa saudade ruim que dói e deixa um ar de tristeza enquanto caminha pelas ruas da cidade.
Deus! como aqui é bonito, organizado e simples. Mas morar aqui, não mais. A gente se acomoda  e a vida se torna chata, ver as mesmas pessoas sempre, tudo muito perto e o mesmo bar já começa a repetir as músicas.
Gostaria de envelhecer aqui, e morrer em paz, sem os barulhos e a sujeira da capital.
Aprendi muita coisa, e me sinto mais forte, não senti nem o friozinho na barriga quando te vi, isso me deixou satisfeita. Mas te digo: vontade ainda tenho, de você.
Enquanto isso, caminho pelas ruas da cidade, lembrando do antes e imaginando o depois.