Depois do álcool vêm a realidade.
Ó tristeza que é essa tal. A imaginação é tão mais empolgante, a coragem, a risada alta e as vontades. Confesso: não passo mais os dias sem imaginar.
Viva o álcool!
O efeito passa e a consciência já chega pedindo lincença, Ela me diz que será breve. Só o tempo de tomar um café e ler o jornal. Que por sinal, já não traz notícias boas, os únicos adjetivos se referem ao corpo da última capa da PlayBoy.O resto é o resto, natureza revoltada, politicos nos revoltando... Mais um gole de café amargo pra curar a ressaca.
Sinto falta dos adjetivos nas mensagens que ouço.
Por isso meu copo sempre está meio vazio, ao som dos carros no meio da tarde. que ouço nos intervalos de uma música pr'a outra.
Viva o fone de ouvido!
À noite chega acompanhada de algumas pessoas conversando, reclamando, questionando... orações mal formuladas.
E no meio de tantas palavras, vozes, e movimentos permaneço parada, enquanto desenho um ponto de interrogação em cada olhar. Em todo o bar.
O caminho vem até mim, deixo a cama me abraçar e esqueço que tenho que viver. Dentro da minha apatia ainda cabe espaço pro interesse mecânico, mais um dia.
Um café, por favor!
- Com lincença, posso ficar?
Ela diz, consciência.
Um comentário:
Muito bom esse blog....gostei muito desse texto...eu achei o seu blog fuçando no seu perfil do orkut....té mais...
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